1. |
O Baile dos Sentidos
02:16
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Não soa te ver,
Eu sou mais que um corpo ambulante sem fé.
Do redor, a correr,
Eu vou, sentir o cérebro decadente no pé.
No mar que te vê,
O sono da profundidade te afoga
E não queres mergulhar sem saber
Se ainda tocas os grãos de areia,
Ou se ainda tens pé.
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2. |
Ancêtre de Sable Rouge
07:15
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Forteresse en terre rouge, je te laisse.
Forteresse en terre rouge, je te laisse.
Forteresse en terre rouge, je te laisse.
Forteresse en terre rouge, je te laisse.
Forteresse en terre rouge, je te laisse.
Tout ce que l'on voit, l'on sent.
Forteresse en terre rouge, je te laisse.
Tout ce que l'on voit, l'on sent.
Fendre mon corps,
Pour arriver à bon port.
Les âmes du sol
S'agitent en douce pour me voir forte
Là où le temps fait bon,
Où l'harmattan se fond dans l'air désert
Qui descend la gorge sculptée pour accueillir la nouvelle.
Sors de mon sang,
Viens me trouver sous le vent.
Je nais de l'ombre,
Je vis de la lueur qui éclore sous les décombres.
La route est longue sous l'eau,
J'aspire à la surface un peu trop.
Terre en pavés couchés,
J'attends de te revoir tel qu'on se l'était prononcé.
Ancêtre de Sable Rouge,
Fais frétiller les mots qui m'habitent en bouche.
Deux – trois cuillerées de son,
Des diagraphes oubliés sont venus retoucher le passé.
Partir encore pour retrouver un accord.
Si l'on part, il n'y aura que le soleil pour nous guider.
Non, non, j'aime autant
Sentir le sol à pas lents.
Non, non, j'aime tant
Sourire au Sable de Sang.
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3. |
Não é País
05:55
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Tudo que procuro não tem dor,
Tudo que procuro não tem dor,
não tem dor, não tem dor,
não tem dor, não tem dor,
não tem dor.
Tudo que procuro não tem poesia,
Tudo que procuro não tem magia,
não tem dor, não tem dor,
não tem dor, não tem dor,
não tem dor.
Tudo que procuro é mistério de pó,
Tudo que procuro é mistério abraçado
em contornos traçados a giz e farinha de chão
Não tem cor, não tem cor,
Não tem cor.
Não é país,
isso não é país
isso não é país
isso não é país
isso não é país
isso não é país
O meu corpo me diz.
Se o sítio que saúdo
não tem solo pra sola sair,
O sítio que saúdo não é país,
não tem raíz,
é camada de terra queimada na guerra
entre o sol e o chão.
Não tem cor, Não tem cor,
Não tem cor.
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4. |
O Medo
03:26
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Ah, quem foi que disse
Que não aconteceu aqui também
A ira do medo
Dobrada num jornal de papel?
Mas, o medo é livre
Namora com quem anda e quem conversa
Na saia do medo,
Debaixo, quem se esconde e quem atravessa.
Ah, quem foi que disse
Que não me aconteceu a mim também
As rugas de um medo
Escondidas num sorriso a luz de vela?
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5. |
Flores de Papel
02:51
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Tu comes flores de papel
Com as mãos, sem o véu
Lá, na tua casa,
com os teus avós
A tua voz,
Morre no sossego das coisas
Não te disseram que crescer era assim,
Então foste,
Cantando com as flores...
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